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O que esperar de 2022

Uma visão para o varejo nacional

O que esperar de 2022

A gente tem ouvido por aí que 2022 não será um ano fácil para o varejo. Atualmente, essa parece ser uma declaração comum entre varejistas de diversos segmentos do mercado. Por outro lado, como CEO de uma startup de tecnologia que monitora o mercado instantânea e continuamente, felizmente tenho razões para pensar um pouco diferente. Do lado de cá, vejo uma série de boas oportunidades se alinhando nos próximos meses.


Hoje, muita gente enumera alguns fatores que contribuem para o prognóstico mais pessimista, como o avanço da variante Ômicron, prolongando um pouco mais a pandemia, além de questões econômicas e políticas do País. Afinal, estamos em ano de eleições.


Mas, nesse “lado do balcão”, a visão é outra. Sou obrigado a ser mais otimista. Afinal, acompanho de perto o movimento dos varejistas – clientes da Sellbie ou não – para crescerem seus negócios a partir de um melhor relacionamento com seus clientes.


Indicadores otimistas


Essa visão fica ainda mais forte quando observo os movimentos e os indicadores. Pra se ter ideia, somente no Natal do ano passado, nossos clientes registraram 75% de crescimento nas vendas em relação ao mesmo período de 2020, com mais de 6 mil campanhas geradas por nossa plataforma atraindo 4 milhões de novos clientes para as marcas que trabalham com a Sellbie. Isso representa um crescimento de 77% em relação ao Natal anterior. Ah, o crescimento de clientes resgatados também foi agressivo, passando dos 43%.


Da mesma forma, as conversas e análises iniciais de 2022 tem se mostrado também alvissareiras. Nesse cenário, sim, vejo uma série de oportunidades para 2022. E isso não tem a ver apenas com números. Principalmente quando a gente volta ao tema do relacionamento que citei acima, no começo da explicação sobre meu otimismo.


Vejam: não é de hoje que sabemos da importância dos dados para tomada de decisões. Todos já ouvimos frases como “os dados são o novo petróleo.” Ora, mas é aí que está mesmo a primeira oportunidade. E, melhor que isso, acessível pra todas as empresas do varejo: captar dados de seus clientes para utilizá-los de forma inteligente, potencializando seus resultados.


"Quem quiser se destacar no varejo, precisa captar os dados de seus clientes e usá-los de maneira inteligente."

Há diversas formas de fazer isso e, é claro, com diferentes graus de complexidade. Quem quiser sobreviver no varejo e ainda não começou a trilhar este caminho, precisa começar. Para aqueles que não quiserem apenas sobreviver, mas se destacar no mercado – e insisto em fazer parte deste grupo – vejo oportunidades ainda mais interessantes.


Diante das adversidades que somos desafiados a criar, fazer diferente, evoluir. Desde que o mundo é mundo, as épocas de crise trouxeram mudanças significativas. Porém, nesses momentos, há duas possibilidades diante de nós: ou nos sentamos em um canto, reclamando e lamentando as agruras da vida, paralisados pelo medo diante da incerteza, ou, apesar do medo (que, acredite, todo mundo tem!) avaliamos as oportunidades e nos lançamos à ação.


É com esse espírito que aposto no desenvolvimento acelerado do varejo em 2022 no que diz respeito ao relacionamento das empresas com seus clientes. Já temos a tecnologia necessária, a maturidade do mercado, tanto do ponto de vista das empresas contratantes, quanto fornecedores e consumidores finais. E, acima de tudo, temos um cenário propício, clamando por esta aceleração.


A importância do relacionamento


É fato que boa parte do mercado já trabalha, de alguma forma, o relacionamento com o consumidor. Entretanto, ainda são poucos que utilizam tecnologia de ponta. É bastante comum vermos um trabalho mais artesanal, que não gera resultados expressivos justamente pela falta de escalabilidade.


Vejo com muita clareza boas possibilidades de crescimento para os varejistas que souberem encarar o relacionamento com seus clientes como investimento primordial. Como líderes, é parte do dia a dia a tomada de difíceis decisões e, dentre elas, está a escolha de quais frentes do negócio investir.


Voltar as atenções para a base de clientes que a empresa já possui e trabalhar essa base de forma segmentada, com campanhas e conteúdo baseados no comportamento do cliente, refletido não apenas no histórico de compra, mas também no comportamento de navegação online, traz resultados bastante expressivos. E posso comprovar voltando aos números, lembrando o dado citado acima: mais de 43% de clientes resgatados pelas marcas que trabalham com nossa plataforma de relacionamento ponta a ponta durante o Natal.


Números alvissareiros


Ou seja, trabalhando a base atual e recuperando clientes que estavam sumidos. E tem mais resultados legais de nossos clientes para compartilhar! Em 2021 como um todo, vimos incrementos de mais de 150% na retenção de clientes em comparação com o ano anterior. Além disso, testemunhamos retornos de cashback da ordem de 10x com nosso plug-in lançado em setembro último. Isso mesmo, clientes gastando nas lojas até 10x mais do que receberam de cashback – e voltando aos PDVs (físicos ou online) em menos de duas semanas após a compra inicial, reduzindo bastante o ciclo natural de retorno de cada um.


Tais índices são fruto da aplicação correta das técnicas de CRM no ciclo completo de relacionamento com o consumidor final, de ponta a ponta. De fato, não me faltam motivos para encarar 2022 com “bons olhos”.


Acredito mesmo que todos que estamos inseridos no mercado de varejo temos esses mesmos motivos para ajustar o mindset e buscar as oportunidades. Nesse sentido, desejo que cada um de nós faça a sua parte e que, com muito trabalho e um pouco de sorte, possamos nos encontrar ao longo deste ano para trocar ideias, evoluir e fazer a diferença, juntos.


Boas vendas e um ótimo ano de sucesso!

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